“Ale, quando a paixão se transforma em amor”?
“Não sei Mi, talvez não percebamos o momento exato, possivelmente estamos já nos amando”.
Perco-me em meus pensamentos. Olho distante.
“Ale, onde você está”?
“Só pensando...”.
Viajo então, ao fundo do que sei sobre isso. Quando busco em seus olhos o carinho que preciso na hora em que estou confuso. Quando o sorriso que desponta em seus lábios conforta o meu ser em sofrimento. Quando seus braços enlaçam meu corpo e entoam um ritmo sem igual. Quando nos deitamos e nossas pernas se confundem e não sei mais estar sem você ao meu lado na hora de dormir. Quando acordo no meio da noite e fico observando seu sono angelical. Quando seus lábios tocam os meus, com uma suavidade contraditória, tão intensa e ávida, quanto tênue e ligeira. Quando toco seus cabelos e você se enrosca em meu peito. Quando enlaço seus ombros e emparelhamos nossos passos. Quando damos as mãos enquanto passeamos sem destino certo. Quando não consigo deixar-te e em beijos gostaria de perder o avião.
“Ale”!
“Oi, Mi”.
“Conta o que você está pensando...”
“Não estou pensando em nada meu amor”.
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